terça-feira, 9 de janeiro de 2024

Vaga: Porteiro - Grandfood Agrícola - Dourado-SP

 A Grandfood Agrícola com sede na cidade de Dourado abre vaga para Porteiro.

Qualificações: Ensino Médio Completo - Pacote Office básico - CNH: AB - Disponibilidade para trabalho no período  noturno na escala 12/36 - Residir em Dourado.

https://www.grandfood.net/#sect-trabalhe-conosco

quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

PremieRpet mais uma vez apoiando entidades sociais

 DOAÇÃO DE CESTAS NATALINAS

Alunos da APAE com as cestas natalinas
Colaboradoras da Associação São Vicente de Paula receberam cestas natalinas
Fernanda Bianchi, representando a PremieRpet®, com o diretor Jesiel da Silva, alunos e colaboradores da APAE

Sempre atenta às comunidades no entorno da fábrica, a PremieRpet® fez uma doação de cestas natalinas para duas entidades assistenciais. 

Na cidade de Dourado, as cestas foram entregues para os colaboradores da Associação São Vicente de Paula. A entidade sem fins lucrativos abriga atualmente 22 idosos que recebem moradia, alimentação e cuidados de saúde. 

Já em Ribeirão Bonito, as cestas foram para a APAE, que realiza atendimentos especializados nas áreas de Educação, Assistência Social e Saúde para alunos com deficiência intelectual, múltipla e transtorno do espectro autista. 

É a PremieRpet® atuando com responsabilidade social!

segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

Nós, os MANÉS!!!!

 QUE PAÍS É ESSE ???

A onda de assalto tanto no Rio como em São Paulo mostra a incompetência da segurança pública em geral. A realidade é uma só! O efetivo policial das cidades estão diminuídos.
Em campanha os candidatos prometem SEGURANÇA como prioridade, após as eleições viram as costas para um tema dos mais importantes.
O assaltante que feriu um idoso e foi preso, na viatura contou aos policiais que havia feito merda e chamava os policias de Mané!
Nada de novo, pois um ministro do supremo também se dirigiu a um cidadão com o termo "PERDEU MANÉ"!!!
Dessa forma, nós os MANÉS, estamos fritos e o pior, sem segurança!!!!

quarta-feira, 22 de novembro de 2023

Ferreira Martins, uma das vozes mais bonitas que o mundo já ouviu

Talvez a imagem não seja tão reconhecida, apesar de ter apresentado telejornais na Globo por dois anos e na Bandeirantes por 14 anos. No Rádio  em São Paulo, ficou por 27 anos. Foi apresentador do Programa da Tarde e Jornal Primeira Hora, na Bandeirantes. 

Ferreira Martins e Reginaldo Leme

Ferreira Martins, nascido em Rancharia, onde com apenas 13 anos já iniciava a carreira consagrada na rádio local.

Entre 1972 e 1974, apresentou eventualmente o Jornal Nacional da Rede Globo, ao lado de nomes como Márcia MendesSergio Chapelin e Nelson Motta. Voltou à Rede Tupi em 1974. Apresentou o Grande Jornal, dividindo a bancada com Livio Carneiro, Fausto Rocha e Iris Lettieri até 1978. Saiu para a Rede Bandeirantes e apresentou o então Jornal Bandeirantes, ao lado de Joelmir Beting e Ronaldo Rosas, no qual ficou até a metade da década de 1980. Durante o seu período na Band, também foi locutor na Rádio Bandeirantes, sendo o Primeira Hora seu principal programa.

Ferreira é uma das vozes mais requisitadas do mercado publicitário. Não é exagero dizer que escolhe o que gravar.

Pessoalmente tive o privilégio de trabalhar na mesma emissora nos anos 70 com o Ferreira. Cidadão de caráter, amigo e conselheiro. Corintiano fervoroso.

Ontem, terça(21) nos encontramos em um local em São Paulo que foi preparado para homenagear meu irmão, Pedro Luiz Ronco pelos 50 anos de Grupo Bandeirantes. 

Lá estavam muitos jornalista e radialistas prestigiando o evento. Ferreira, muito amigo do Ronco foi levar o seu abraço e carinho.

Ficamos relembrando por longo período as boas recordações da "Família Bandeirantes" da época. Fiquei muito feliz em reencontrar um amigo a quem sempre tive o maior respeito.

Voltei a Ribeirão Bonito renovado e feliz por ter tido contato com velhos amigos e mais, o meu carinho ao mano Ronco, um verdadeiro ícone do rádio brasileiro.

Conheça um pouco da carreira vitoriosa  de Ferreira Martins:

https://www.facebook.com/watch/?v=259304941256295

Evento Beneficente em prol do Lar Cantinho Feliz - Ribeirão Bonito


 

sexta-feira, 17 de novembro de 2023

Risco de temporal em SP: Defesa Civil alerta para ventania de até 100 km/h; veja quando(Estadão)

 

Defesa Civil de São Paulo emitiu alerta para a possibilidade de rajadas de vento que poderão chegar a 100 km/h entre sexta-feira, 17, e domingo, 19. A previsão é do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) a partir da frente fria que chega ao Estado.

Segundo o CGE, as rajadas de vento devem variar entre 60 e 80 km/h, mas, durante as chuvas, eles poderão chegar a 100 km/h. O Climatempo aponta para o mesmo risco, além da possibilidade de raios e queda de granizo.

Devido aos alertas, o Departamento Hidroviário (DH) do Estado reforçou a orientação para os usuários de barcas do litoral para acompanhar a situação do transporte nos próximos dias. Além do próprio site, um aplicativo do DH permite que o usuário monitore as condições climáticas e o tempo de travessia nas diferentes linhas. Ainda não há previsão sobre eventual suspensão do serviço.

A ventania também pode trazer novos transtornos no fornecimento de energia. Na semana passada, muitos paulistanos chegaram a ficar quase uma semana sem luz após uma tempestade atingir a capital. O problema de fornecimento se repetiu em alguns bairros a partir do temporal registrado na noite dessa quarta-feira, 15.

terça-feira, 14 de novembro de 2023

Santa Eliza Eco Resort promove treinamento do grupo ACRO de Acrobacias

 O final de semana que passou foi de muito agito no Santa Eliza Eco Resort, onde recebemos a visita do grupo ACRO - Associação Brasileira de Acrobacia Aérea.


Esse grupo é formado por pilotos com experiência em acrobacias e manobras radicais. Na sexta(11) uma das aeronaves já estava hangarada à espera do piloto Lívio que chegou no sábado junto com os outros dois companheiros pilotos, o Igor e o Jorge. Este último, atual presidente da associação e que também tem a missão de coordenar o grupo.

As conversas sobre a possibilidade de uma apresentação e treinamento no Santa Eliza tiveram o apoio dos comandantes Thomas Cattan e do Fabinho, que também são  apaixonados por aviação. Cattan é proprietário do famoso Tupi de prefixo VBL e o Fabinho do Dynamic LPT.

Na foto à direita, o prazer de estar ao lado do Thomas Cattan e do Jorge da ACRO Brasil.

Confesso que a expectativa sempre foi das melhores com relação a essa apresentação e minha preocupação sempre foi o de concluir a tarefa em solo para que tudo pudesse se desenvolver da melhor forma possível, aí entraram o Cattan e o Fabinho com dicas importantes.

Tudo pronto, o start foi dado! Movimentação intensa no hangar 01. Mecânicos, apoio para abastecimento, conversas finais entre pilotos, vestimentas especiais, capacetes etc...tudo fazia parte do show revestido em treinamento.

O Sábado se apresentou desde manhã com o sol brilhando no belíssimo azul do céu em um prenúncio de muito calor para o resto do dia. A temperatura chegou a marca dos 40°.  A apresentação foi dividida  em duas etapas:  manhã e após o almoço.

Jorge, Ygor e Lívio, os pilotos a postos, motores ligados e ingressando na pista do Aérodromo Clemnte Verillo, com as dimensões: 1.000mts de comprimento e 25 de largura. Biruta informando que o vento soprava com aproximadamente 3 nós. Cabeceiras 05 e 23 prontas para o taxiamento das três aeronaves.

A partir daí a maravilhosa apresentação do grupo ACRO Brasil!!! Treinamento que não difere em nada de uma bela apresentação com público, o que desta vez não pode ocorrer, vai ficar para a próxima.

Para nós do Santa Eliza foi um final de semana intenso, pois os treinos tiveram inicio no sábado dia 11 e se estenderam até o domingo, 12. Nossas expectativas foram muito além do esperado. Muito positivo em todos os sentidos.

Os hóspedes e visitantes adoraram o evento levando para casa a linda recordação do que foi apresentado aqui no Santa Eliza Eco Resort. Tudo foi devidamente registrado ao vivo pelo Youtub e com fotos de profissionais, as quais serão disponibilizadas em breve.

Pessoalmente, só tenho a agradecer aos integrantes do ACRO, os momentos inesquecíveis que passamos juntos. Ao Cattan e Fabinho, o meu abraço por sempre apoiarem as nossa iniciativas. Ao pessoal de apoio do Santa Eliza, como sempre, nota mil!

Agora é arregaçar as mangas e partir para o verdadeiro Show com apresentação direcionada ao público.

Forte abraço a todos, 

Ronco

sábado, 21 de outubro de 2023

Grave acidente em Boa Esperança do Sul na madrugada deste sábado deixa motorista de caminhonete morto

Lipi Aguiar morre em acidente de automóvel, em Boa Esperança do Sul
O sepultamento do jovem Lipi Aguiar está marcado para as 17h30 deste sábado, no cemitério Municipal, em Dourado.
Camionete acidentada - Foto Balda News


A caminhonete Dodge Ram, se chocou com uma carreta  Mercedes , na SP 255 município de Boa Esperança do Sul. No acidente veio a falecer o condutor da camionete de 32 anos Felipe Dias de Aguiar(LIPI). Os motivos do acidente serão levantados pela perícia. O motorista da carreta, segundo informações, não se feriu.

Lipi(foto), como era conhecido, é de família tradicional de Dourado. Neto de Jorge Aguiar e sobrinho de Pedro Luiz Dias Aguiar o Pedroca. Filho de Marcelo Aguiar e de Maria Cecília D'Abruzzo Aguiar.

Carreta envolvida no acidente - Foto Balda News

A colisão aconteceu por volta das 3h50 deste sábado no km 102,4 da Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-255), que liga a cidade a Araraquara.

A rodovia chegou a ficar interditada nos dois sentidos, devido ao grave acidente.

Foto: Balda News.

Blog do Ronco: As nossas condolências à família enlutada. 

quinta-feira, 19 de outubro de 2023

Envolvidos na morte do prefeito Chiquinho Campaner recebem sentença de 30 anos e 8 meses de prisão

 Após dois dias de julgamento do caso que chocou a população de Ribeirão Bonito, os envolvidos na morte do prefeito Francisco José Campaner(Chiquinho) foram sentenciados pelo juiz Victor Trevizan Cove com 30 anos, 8 meses e 24 dias de prisão.

Chiquinho Campaner

O empresário Manuel Bento Ribeiro Santana da Cruz e o vigilante Cícero Alves Peixoto devem cumprir a penas inicialmente em regime fechado. Após dois dias de julgamento do caso que chocou a população de Ribeirão Bonito, os envolvidos na morte do prefeito Francisco José Campaner(Chiquinho) foram sentenciados com 30 anos, 8 meses e 24 dias de prisão.O empresário Manuel Bento Ribeiro Santana da Cruz e o vigilante Cícero Alves Peixoto devem cumprir a penas inicialmente em regime fechado.

Progressão de Regime - Atualmente no nosso ordenamento jurídico todas as penas estão sujeitas a progressão de regime. Fechado - semiaberto – aberto.  Para isso, necessário no caso concreto estarem presentes os requisitos objetivos e subjetivos. Requisito objetivo: tempo de cumprimento (maior para os crimes hediondos como no caso deles) .Requisito subjetivo: mérito - bom comportamento.

A Operação da Polícia Civil(matéria veiculada no dia 30/01/2019)

A operação bem sucedida na elucidação do crime, foi creditada aos policiais civis de Ribeirão Bonito e aos policiais da DIG de São Carlos. Em São Paulo puderam contar com o apoio do DHPP. O trabalho de inteligência da Polícia Civil foi coroado de êxito funcionando com eficiência e profissionalismo. A rapidez nesse caso, rendeu homenagens do governo do Estado aos policias que participaram da investigação.
 Policiais Civis de Ribeirão Bonito: Da esquerda para direita: Givan Alves da Silva Lima, Fábio Adercio Santos, Marcilene do Prado Tanganini, delegado Reinaldo Lopes Machado, Andrea Alessandra Moretti Garcia, Aparecido Donizete Galhardo e Igor Rodrigo Gonzaga Serrano (fotos: Ronco)
Policiais Civis da DIG de São Carlos: da esquerda para direita: Samuel,Donizete, delegado Geraldo Souza Filho, Reginaldo, Roney e Lucas Claro (foto: Divulgação)

Detalhes de uma operação de sucesso
No dia 26 de dezembro de 2019, o prefeito Chiquinho Campaner, o chefe de gabinete Edmo Gonçalo Marchetti e o comerciante Ary Santarosa se dirigiram a uma chácara que fica localizada próximo ao acesso de entrada da cidade. Durante as oitivas, ficou claro que a decisão de visitar a tal chácara foi de última hora e não agendado com antecedência. Dessa forma descartou-se  a possibilidade de planejamento do assassinato do prefeito naquele local.

A partir dessa ocorrência, a polícia passou a investigar o caso. A primeira providência  da polícia foi o de solicitar câmeras de segurança de residências e do comércio, nos arredores do local do crime  para verificar se havia registros de veículos perseguindo o carro oficial durante o trajeto feito pelo prefeito Campaner.

Com vasto material de vídeo em mãos, foi possível acompanhar o percurso percorrido pelo prefeito, que dirigia o veículo. Campaner e os dois outros ocupantes deixaram  a prefeitura em direção à chácara. Foi possível constatar que um automóvel Honda Fit preto seguia o carro oficial. Em uma elas, ficou visível a numeração da placa e um detalhe que chamou a atenção dos policiais, um colante afixado no vidro traseiro que mais tarde ajudou a reconhecer o veículo.

 O próximo passo foi acessar o site do DETRAN e com a numeração da placa, constatar que se travava de automóvel devidamente registrado e mais, a foto da última vistoria realizada em São Paulo mostrava exatamente o adesivo no vidro traseiro.

No rastro do veículo e seu proprietário
Com os dados do veículo, uma equipe da DIG de São Carlos, sob o comando do delegado Geraldo Souza Filho, se dirigiu a São Paulo e lá, contando com o apoio do DHPP foi possível identificar o endereço do proprietário do Honda Fit. Ao chegar na residência do proprietário e questionado se havia estado em Ribeirão Bonito, o mesmo apresentou aos policiais um contrato de compra e venda de veículo atestando ter vendido o automóvel para terceiro.

 Com essa informação, os policias se deslocaram para o endereço informado do comprador do Honda Fit. Ao chegar na casa do novo proprietário, o mesmo afirmou que o veículo era de sua propriedade, porém disse que havia emprestado  ao seu tio de nome Cícero, fornecendo o endereço do tio.

A Prisão do primeiro suspeito, o Cícero
Em nova diligência no bairro de Capão Bonito, os policiais chegaram até a residência de Cícero.  Sempre em comunicação com a equipe da DIG, o delegado Reinaldo Machado acompanhava em Ribeirão Bonito o desenrolar das investigações dando suporte ao grupo que estava em São Paulo, fornecendo detalhes dos antecedentes dos investigados.  Reinaldo Machado constatou que havia registros de Cícero com passagem pela polícia. Mais que depressa, o delegado titular de Ribeirão Bonito solicitou ao juiz de plantão de São Carlos, a prisão temporária de Cícero, uma vez que na comarca, o fórum estava em recesso judiciário. O magistrado de São Carlos deferiu o pedido e, Cicero foi detido pelo grupo da DIG. A princípio Cícero disse ter estado em Ribeirão Bonito, porém negou qualquer participação no crime que vitimou Chiquinho Campaner. A história contada por Cícero para justificar sua presença na cidade,  segundo o delegado Lopes Machado, era algo sem começo, meio e fim.

No dia seguinte a prisão, Cícero mudou de ideia e manifestou o desejo de colaborar com a investigação. Policiais  o levaram a DIG, já sendo assistido e acompanhado por sua advogada Fabiana Carlino Luchesi

Nessa conversa, Cícero teria fornecido detalhes do ocorrido, sendo minucioso na narrativa.  Admitiu a participação no assassinado, porém negou a sua autoria.   De acordo com Cícero, teria conhecido um empresário morador  em Ribeirão Bonito que lhe solicitou ajuda para matar um funcionário público com quem havia séria desavença. Em nenhum momento, segundo Cícero,  soube se tratar do prefeito . Na realidade, Cícero teria sido contratado para executar o tal funcionário público. Segundo informou à polícia, Cícero teria recebido a quantia de R$ 300,00 para as despesas de viagem, com a promessa que receberia uma quantia em dinheiro e um automóvel fusca.

 Cícero teria aceitado a incumbência, visto que em outras duas ocasiões, já estivera em Ribeirão Bonito, porém sem que houvesse a oportunidade de encontrar com a vítima e executar o planejado pela dupla. Cícero disse aos policiais que o combinado seria ele, Cícero, apertar o gatilho, mas na hora do crime quem teria executado o prefeito havia sido o empresário. Cícero contou aos policiais que o empresário nutria tanta raiva contra Chiquinho Campaner que resolveu ele mesmo executá-lo. Outra informação passada aos policiais por Cícero foi que o empresário era quem dirigia o automóvel Honda Fit na perseguição ao carro oficial da prefeitura. Ao chegar ao local do crime, segundo Cícero, teria assumido o volante, deixando que o empresário disparasse contra o prefeito. Soube-se depois, que tanto Cícero quanto o empresário, no dia do assassinato, teriam ficado o dia todo rodando pela cidade no interior do Honda Fit preto. De acordo com registros de câmeras, Cícero teria chegado em Ribeirão Bonito no dia do crime por volta das 6h30 da manhã e logo se dirigiu  a chácara do empresário.

Abastecendo o Honda Fit
Imagens de câmera mostram Cícero abastecendo  o Honda Fit na manhã do dia do crime em um posto de combustíveis na entrada da cidade. Nesse momento, o registro de vídeo grava Cícero sozinho e o empresário em outro automóvel distante de Cícero. Foi possível também, acompanhar Cícero e o empresário, cada qual em seu veículo, voltando para a chácara do empresário, onde teriam guardado o automóvel do empresário e  a dupla entrando no Honda Fit em direção a cidade.

Próximo da hora do almoço no dia do crime, como temiam serem vistos juntos no mesmo automóvel, resolveram almoçar na cidade vizinha de Trabiju(a policia tem imagens dos dois almoçando em um restaurante de Trabiju). Na sequencia seguiram para a cidade de Boa Esperança do Sul, onde Campaner era proprietário de uma empresa. Cícero contou aos policiais,  que chegaram até a porta da empresa de Campaner(mesmo não sabendo se tratar do prefeito de Ribeirão Bonito) e não teriam visualizado a presença dele naquele local. Ainda de acordo com Cícero, já tinham desistido, mais uma vez,  do plano de matar a vítima.

O assassinato do prefeito Chiquinho Campaner
Retornando de Boa Esperança do Sul para Ribeirão Bonito e passando pela sede da prefeitura, perceberam que o carro oficial se dirigia em direção a saída da cidade e que no automóvel estaria a vítima que procuravam.  Acompanharam o carro oficial em todo o trajeto até que perceberam que o carro da prefeitura  havia entrado em uma estrada de único acesso e que, obrigatoriamente,  teria que retornar pelo mesmo caminho. A emboscada estava armada. Cícero ao volante e o empresário ao seu lado, entraram na mesma estrada de acesso a chácara e num determinado ponto estacionaram o Honda Fit aguardando o retorno do carro oficial com os três ocupantes. Ao retornar da chácara, Chiquinho Campaner foi surpreendido e assassinado com 4 disparos. Outros dois tiros atingiram os demais ocupantes. Cícero afirma categoricamente que o empresário é quem efetuou os disparos.
 Estrada que leva à chácara. Nesse local Chiquinho Campaner foi assassinado

 De acordo com o depoimento de Cícero, o empresário teria dito que além de atirar no seu desafeto, teve que atirar nos outros dois que estavam juntos.

Sabe-se que após o crime, os dois seguiram em direção a cidade de Descalvado. Chegando na praça central, o empresário desceu do Honda Fit com uma mochila(nela, segundo Cícero, havia a arma  e a touca ninja utilizada durante o crime).  Orientando pelo empresário, Cícero foi aconselhado a deixar a cidade e seguir para São Paulo. Antes de retornar a São Paulo, Cícero esteve em um bar onde pediu ajuda ao comerciante para instalar um aplicativo de GPS em seu celular. A polícia tem o testemunho desse comerciante. O empresário teria dito ao Cícero que ficaria na residência de uma conhecida. Seguindo as investigações, a polícia chegou até a residência da tal conhecida do empresário, que a princípio teria dito que o empresário realmente esteve em sua casa no horário do crime. Em depoimento posterior, a “conhecida” confirmou que o empresário chegou em sua casa após o horário do crime portando uma mochila e alertando para que ninguém mexesse naquela mochila.

A prisão do empresário
No momento em que Cícero forneceu informações aos policiais com riqueza de detalhes, a prisão do empresário foi solicitada judicialmente. Concedida a temporária, a busca pelo empresário teve início em sua residência em Ribeirão Bonito. Parentes informaram que o empresário havia viajado para São Paulo.

Sabendo que estava sendo procurado, o empresário combinou com os policiais que se entregaria em um posto de combustíveis no município de Limeira. Nesse dia, três policiais: Aparecido Galhardo, Igor Serrano e Givan Alves partiram ao seu encontro. O empresário se entregou sem resistência sendo levado para São Carlos, onde permaneceu preso em local diferente de onde se encontrava Cícero.

Até o momento, o empresário que também está sendo assistido por seu advogado, nega a participação no crime e diz  sequer conhecer Cícero.

terça-feira, 17 de outubro de 2023

Acusados de assassinar prefeito de Ribeirão Bonito Chiquinho Campaner vão a júri popular

O Tribunal do Juri de Ribeirão Bonito iniciou às 9h00 desta terça(17) os trabalhos de julgamento de Cícero Alves Peixoto e Manoel Bento Santana da Cruz, acusados de assassinar o ex-prefeito Francisco José Campaner(Chiquinho) foto ao lado, e tentativa de homicidio de outras duas vítimas, ocorrido no dia 26 de dezembro de 2019.

A previsão é de que esse julgamento se prolongue para dois dias. Farão parte do Conselho de sentença, sete jurados. O juiz que está a frente dos trabalhos é o magistrado Victor Trevisan Cove. 

Perito Fernando Cesar Crnkovic(avental branco) no local do crime

O inquerito Policial esteve sob a resposabilidade da Polícia Civil de Ribeirão Bonito, entre eles, da esquerda para direita: Givan Alves da Silva Lima, Fábio Adercio Santos, Marcilene do Prado Tanganini, delegado Reinaldo Lopes Machado, Andrea Alessandra Moretti Garcia, Aparecido Donizete Galhardo e Igor Rodrigo Gonzaga Serrano (foto: Ronco)

Policiais civis de Ribeirão Bonito

O apoio da Polícia civil de São Carlos veio através dos policiais da DIG: da esquerda para direita fila da frente: Samuel,Donizete, delegado Geraldo Souza Filho, Reginaldo, Roney e Lucas Claro.


Policiais da DIG de São Carlos
(foto: Divulgação)

sexta-feira, 13 de outubro de 2023

terça-feira, 10 de outubro de 2023

A venda bilionária emperrada há 6 anos por intrigas e disputa entre J&F e Paper (Folha de São Paulo)

 


O jantar era celebratório na mansão de Joesley Batista no bairro do Jardim Europa, em São Paulo, naquele 4 de setembro de 2017. O dono da J&F brindava com Jackson Widjaja, empresário indonésio de ascendência chinesa, a venda da Eldorado Celulose. O acordo havia sido fechado dois dias antes.

O mercado considerou que a Paper Excellence, braço brasileiro do conglomerado de Widjaja, havia pago caro demais. Eram R$ 15 bilhões para ter 100% das ações da empresa construída do zero pelos Batista em Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul. Empreendimento que foi possível graças a dinheiro do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) e de fundos de pensão de estatais.

Joesley tinha como prioridade, naquele momento, salvar a JBS, joia da coroa da família e hoje maior produtora de carnes do mundo. O indonésio procurava uma indústria para comprar e entrar no Brasil.

O clima relaxado não durou. Os celulares de Joesley e de outros presentes começaram a tocar. Na TV, Rodrigo Janot, então procurador-geral da República, ameaçava anular a delação premiada dos irmãos Joesley e Wesley Batista, denunciados por corrupção. O acordo de leniência, recorde, era de R$ 10 bilhões, a serem pagos em 25 anos.

Não levou muito tempo para a venda da Eldorado dar uma guinada e se transformar na maior disputa acionária no país desde o conflito entre o banqueiro Daniel Dantas com a Telecom Itália na primeira década deste século.

Para testemunhas, é uma briga quase pessoal.

Seis anos depois, pedido de anulação de arbitragem feito pela J&F está na 1ª Câmara Reservada de Direito Empresarial do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo). A Paper, vencedora da mediação por três a zero, está a um voto de repetir o placar também na apelação. O relator Franco de Godoi negou o pedido da defesa dos Batista, condenou a J&F por litigância de má-fé e votou por transferir os 50,59% das ações da holding para a Paper, dando a ela 100%.

Para Franco de Godoi, a J&F usa medidas protelatórias para evitar a concretização da venda.

O desembargador Alexandre Lazarini seguiu o parecer do relator e o processo está com o colega Eduardo Nishi. Se ele concordar com Godoi, a Paper venceu. Se discordar e for favorável à anulação da arbitragem, outros dois serão chamados porque se trata de uma melhor de cinco. Alguma das partes precisa ter três votos.
Quem ganhar não vai levar, por enquanto. É certo que haverá apelação para o STJ (Superior Tribunal de Justiça). Recurso que vai servir para acrescentar páginas a um processo que já tem 36 mil.


As duas empresas e seus empresários bilionários não se entendem em nada. Nem mesmo no significado de uma palavra-chave: "liberar".


Pelas últimas três semanas, a Folha ouviu pessoas envolvidas no caso. Todas conversaram com a reportagem na condição do anonimato. É uma disputa que vai além dos bilhões. Há alegações de espionagem, ameaças de morte (até o momento não comprovadas por investigações) e acusações quanto ao passado dos envolvidos.


Um executivo da J&F, ao lamentar a disputa, diz que os únicos a ganhar com isso são advogados. E trata-se de muitos. Na audiência da arbitragem, em março de 2020, foram 70. Trinta e cinco para cada parte.

 Pessoas da Paper riem abertamente dessa opinião porque, para elas, é a J&F quem impede o negócio de ser fechado. Assim como dão risada da visão da rival de que Jackson Widjaja não tem dinheiro para completar a transação. Lembram que a quantia para finalizar a compra já está depositada no Itaú.

Condições de venda foram desenhadas em papel sulfite

Eldorado, um projeto de Joesley em ramo de atividade que a família jamais havia investido, foi colocada à venda em 2016. Era uma das empresas do grupo, ao lado da Alpargatas e Vigor, disponibilizada no mercado. Implicados em suborno a políticos e investigados em operações da Lava Jato, os irmãos fizeram acordo de delação premiada para se manterem à frente da holding.

As negociações eram formas de levantar recursos para não quebrar e convencer os bancos, reticentes em alongar a dívida do grupo. A chilena Arauco ofereceu R$ 14 bilhões. A indonésia Paper propôs R$ 15 bi.

Em reunião realizada nos Estados Unidos, pouco antes da assinatura do contrato, Joesley pegou um pedaço de papel sulfite e dez desenho dividindo o valor a ser pago: R$ 7,5 bilhões seriam a compra em si; outros R$ 7,8 bi ficariam como quitação das dívidas da Eldorado.

Para construir a Eldorado, os Batista haviam dado como garantias ações da JBS e bens familiares, avaliados em R$ 7,5 bilhões. Ele queria que, em quatro meses, a Paper liberasse as garantias dadas pela J&F nos empréstimos para a construção da Eldorado. Widjaja, acompanhado do diretor presidente da companhia no Brasil, Claudio Cotrim, pediu um ano. Joesley concordou.

A companhia indonésia, especializada em aquisições, comprou parte das ações da J&F, as que estavam com os fundos de pensão, bancos internacionais e chegou a 49,41%. Gastou R$ 3,8 bilhões pelo caminho. O tempo começou a correr para adquirir os 50,59% dos Batista.

No artigo 15 do contrato, em inglês, foi colocado o termo "release", palavra ampla sobre as qual os dois lados da disputa não se entendem.


Para a Paper, o termo significava "liberar" as garantias da J&F como fosse possível —substituindo os bens por outros, pagando um boleto com o valor da dívida ou depositando na conta da Eldorado a quantia suficiente.

Para a J&F, a palavra obrigaria a Paper a trocar as garantias da vendedora por outras oferecidas pela compradora. Também afirma que a rival desejava assumir o controle da empresa antes da liberação.

As duas também não se entendem sobre por que a venda empacou. A Paper afirma que a J&F bloqueou, de todas as formas, o pagamento do valor necessário para comprar as 50,59% das ações do Batista —R$ 4,2 bilhões, acrescidos de juros, eram o valor quando o processo foi aberto, em 2018.

Para demonstrar ter capacidade financeira para fazer o negócio, a Paper depositou em uma conta no BTG Pactual, R$ 11,5 bilhões, quantia que depois, por determinação da arbitragem, seria levada para o Itaú. Foi colocada em pauta a possibilidade de o BNDES emitir um boleto bilionário para que o pagamento das garantias fosse feito. A J&F queria que esta fatura tivesse o nome da Paper. O banco negou porque a devedora era a Eldorado.

A J&F depois diria que a adversária levantou cerca de R$ 1 bilhão dinheiro no mercado para fazer o depósito. A Paper afirma que foi decisão de Widjaja usar recursos próprios.

O BNDES garantiu que, se a Paper não pagasse o documento, a companhia de celulose não seria penalizada, mas nem isso fez o negócio andar.


A Paper vê aqui uma coincidência. A J&F parou de colaborar quando o preço da celulose no mercado internacional aumentava em quase 50% durante 2018, ano em que o real se desvalorizou, em média, 14%. O movimento do câmbio beneficia a Eldorado, que exporta sua produção.


Para os indonésios, a tática dos Batista era "empurrá-los para o precipício", fazê-los perder o prazo de um ano para liberar as garantias e então iniciar nova negociação.


A prova disso, afirma a Paper, seria um pedido extra de R$ 6,4 bilhões feito em reunião em Los Angeles em agosto de 2018 , relatado à Folha em abril de 2019 por Claudio Cotrim, que foi processado. A confirmação do pedido bilionário consta, porém, em carta de advogados da holding.


No encontro, Agnaldo Gomes Ramos Filho, sobrinho de Joesley e Wesley e então presidente da Eldorado, repetia a necessidade de um "new deal" (novo acordo).


Pessoas da J&F disseram à reportagem que o pedido era natural e não se tratava de "resgate". Dizem que a Paper perderia o prazo e seria necessária uma renegociação, já que a Eldorado se valorizara.


A Paper, para esses integrantes da holding brasileira, entrou com processo semanas antes de o prazo terminar porque não conseguiria cumprir o combinado. Funcionários dos Batista colocam em dúvida a capacidade financeira de Widjaja para comprar a companhia e dizem que as vitórias da Paper na Justiça têm mais a ver com a imagem ruim de Joesley perante a opinião pública.

Para a J&F, a adversária poderia facilmente ir aos bancos, substituir as garantias e fechar o negócio apresentando o contrato, como "em qualquer processo de compra e venda".

A Paper considera essa visão uma fantasia e afirma ter judicializado a questão apenas como forma de manter seus direitos. A Justiça paulista negou o pedido de transferência das 50,59% das ações solicitado pela empresa, mas determinou extensão do prazo para liberação de garantias até o final da arbitragem.
Disputa tem acusações de hackeamento e roubo de e-mail

Instaurado o processo, cada uma escolheu seu árbitro e esses determinaram um terceiro advogado para ser o presidente. A Paper venceu por três a zero após três anos e mais de cem manifestações dos dois batalhões de advogados. A J&F entrou com pedido de anulação. Alega, entre outras coisas, que o processo foi manchado por hackeamento e conflito de interesses.

A brasileira garante ter sido espionada com dispositivos colocados em celulares, computadores e em carros de funcionários. Na alegação apresentada à Justiça, diz que foram roubados 70 mil e-mails e assegura que há laudo pericial que comprova isso.

Duas investigações criminais foram realizadas em São Paulo e Diadema e arquivadas. Há uma terceira, aberta na capital e com novas testemunhas, ainda em andamento.


A acionista majoritária da Eldorado também se queixa do que é chamado de "direito de revelação". Diz que os três árbitros que decidiram o caso não eram imparciais. Um deles, Anderson Schreiber, dividiu escritório com advogado do escritório Stocche Forbes, que defende a Paper e teria a obrigação de revelar isso.

Em seu voto, Franco de Godoi descartou o argumento e escreveu que a J&F reclama de um expediente "corriqueiro na advocacia".


A holding considera todo o processo viciado. A Paper afirma que venceu por um único motivo: provou ter feito tudo o que estava ao seu alcance para cumprir as obrigações contratuais e a J&F tenta subterfúgios para evitar a venda.


Antes de negociar a compra, Widjaja ouviu que Joesley poderia ser um problema no trato pessoal, mas que nos negócios empresariais era um "dealmaker", expressão em inglês para designar pessoas práticas, que fecham negócios.


Todas as vezes que têm chance, funcionários da J&F ressaltam que Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, recebeu cheque simbólico de Widjaja, em 2019, que simbolizava investimentos de R$ 31 bilhões —a imagem foi postada nas redes sociais pelo deputado. Também gostam de descrever Widjaja como a terceira geração de um grupo chinês poluidor e acusado de desmatamento.


Executivos da Paper ironizam e respondem que, como Bolsonaro, na teoria, não gostava da China, a J&F se referia ao dono da Paper apenas como "chinês". Como agora Lula não tem problema com o país asiático, Widjaja passou a ser "o indonésio".


Enquanto a briga se desenrola, a Eldorado teve lucro recorde no ano passado: R$ 3,53 bilhões. Os dividendos não foram distribuídos. As assembleias anuais de acionistas contam com a presença de executivos da J&F e oito advogados da rival.

Por determinação da Justiça, qualquer gasto superior a R$ 25 milhões precisa de aprovação de ambos, o que, segundo os dois lados, impede novos investimentos. Entre eles, a construção de uma nova fábrica, de US$ 3 bilhões.

À margem da disputa, o Itaú espera. Por determinação da arbitragem, o banco está com o dinheiro para fechar a transação e com o livro de ações da Eldorado. Foi criado o Manoa Excellence, fundo de renda fixa para administrar o depósito da Paper. Os R$ 4,2 bilhões se transformaram, graças aos juros, em R$ 8.496.979.877,47 no final de setembro.

Se a venda for concretizada, a J&F receberia o valor. A Paper promete processar a holding dos Batista e pedir indenização por, entre outras coisas, lucro cessante.

No final de tudo, as duas partes não se entendem nem sobre como este litígio empresarial deve ser contado para gerações futuras. Executivo da Paper vê como um grande livro. Para a J&F, seria uma ótima série da Netflix.

 A cronologia da briga

Setembro de 2017
A J&F acerta a venda da Eldorado Celulose para a Paper Excellence. Compra envolvia liberação das garantias oferecidas pelos Batista em empréstimos para a construção da Eldorado, avaliadas em cerca de R$ 7,5 bilhões.

Agosto de 2018
Em reunião nos EUA, a J&F fala em novo acordo e pede mais R$ 6,4 bilhões. Paper nega e diz que compra dos 100% das ações está de pé.

Agosto de 2018
Com a proximidade do fim do prazo para liberar as garantias da J&F, Paper entra na Justiça. Alega que a vendedora não cumpriu obrigações de colaborar. J&F nega. É concedida extensão do prazo até o final da arbitragem determinada no acordo.

Setembro de 2018
Vence o prazo original do contrato para que a Paper libere as garantias da J&F

Março de 2020
Acontece a audiência de arbitragem, com a participação de 70 advogados. É determinado que o dinheiro da Paper para finalizar a compra seja transferido para o Itaú, escolhido como banco de custódia.


Fevereiro de 2021
A Paper é vencedora da arbitragem por 3 a 0. J&F entra com pedido de anulação do processo e denuncia espionagem, hackeamento e conflito de interesses dos árbitros. Paper afirma que venceu porque provou ter feito tudo para cumprir o contrato.


Setembro de 2023

O desembargador José Francisco Franco de Godoi nega pedido da J&F para anular a arbitragem e a condena por litigância de má-fé. Considera que a empresa usou estratégias meramente protelatórias. Também descarta as denúncias da J&F de hackeamento e conflito de interesses dos árbitros. O desembargador Alexandre Lazarini acompanha o voto de Godoi e deixa a Paper a um voto de vencer a apelação.

Fonte: Folha de São Paulo

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