Somando e
dividindo conhecimentos
Alguns alunos das oitavas séries da EMEF
Senador Carlos José Botelho de Dourado estão participando, desde maio deste ano, do
Programa Educacional “Agronegócio na Escola” desenvolvido pela Associação
Brasileira do Agronegócio da Região de Ribeirão Preto – ABAGRP em parceria com
as Secretarias Municipais da Educação, cujo objetivo é a divulgação e a
valorização da imagem do agronegócio.
O Programa Educacional é composto por uma
série de atividades desenvolvidas ao longo do ano junto às escolas
participantes.
Em Dourado, os alunos já participaram do
concurso de redação, inclusive tendo uma aluna premiada durante a visita à
Agrishow em Ribeirão Preto, Letícia Fernanda Pereira. No momento, participam de
um concurso de frases e desenhos sobre o agronegócio, além do projeto de
confecção de um jornalzinho impresso, que leve até a comunidade escolar e da
cidade informações sobre o agronegócio local e da região.
Com o intuito de estimular os alunos a
externalizarem e compartilharem com a comunidade conhecimentos pesquisados e
adquiridos neste trabalho é que o jornalzinho Café com açúcar – a cadeia
produtiva da informação foi confeccionado e distribuído.
O agronegócio sempre impulsionou a
economia da nossa cidade, desde a época áurea do café por aqui. Hoje o café
voltou e as usinas da região empregam, direta ou indiretamente, muitos cidadãos
douradenses em sua agroindústria e respectiva cadeia produtiva.
A soma dessas operações do agronegócio e
o conjunto de relações que envolve a cadeia produtiva são hoje responsáveis por
muitos profissionais de sucesso e com empregabilidade garantida em Dourado ou,
bem próximo, na região.
Em todas as visitas técnicas, os alunos
puderam observar o funcionamento das empresas, sua responsabilidade social e
preocupação com a importância da preservação ambiental, enfim tiveram a
oportunidade de perceber a relação de interdependência que há entre o campo e a
cidade, valorizando atividades que antes não eram tão bem vistas, inclusive
como oportunidade de carreiras profissionais.
Enfim, eles puderam ter algumas
vivências na prática de conceitos observados e aprendidos nos nossos encontros
sobre o tema na escola, além de poder
levá-los à comunidade. Dividir para somar.
Professora
coordenadora do projeto: Luciana Munhoz Desajacomo
Alunos
envolvidos diretamente:
8ªA- Ana
Beatriz de Oliveira
Ana Carolini Varanda
Letícia Fernanda Gomes Pereira
Thiago Devita dos Santos
8ªB- João Pedro Paich da cunha
8ªC- Ana
Beatriz da Silva Paulino
Laniria Thaína Morais de Bastos
Larissa Helena Pacífica
Larissa Hemenegildo dos Anjos
Larissa Regina Miguel
Leticia Fabiana da Silva
8ªD- Beatriz Aparecida Ferreira
Igor Willian Brumasso
Maiara Tonce do Nascimento
Matheus Maximilliano Tonce do
Nascimento
Robson Pereira Lima
Stheice Aparecida de Moura Grego
8ªE- Caroline de Jesus Oliveira
Giovanna Pazello Cortiço Peres
João Gabriel Camargo de Freitas
Agora seguem
duas entrevistas que fizeram parte das nossas visitas e pesquisas sobre o tema,
as quais gostaríamos de dividir com o público do Blog do Ronco.
Mais
informações, temos um jornalzinho já circulando e teremos um programa de rádio,
amanhã, às 11h30min, na dourado FM, 104,9.
Entrevista Diretor de Planejamento PM Dourado –Sr. Luís Mário
Pergunta - Qual
a importância do agronegócio para a economia local?
Luís Mário - O agronegócio é um
dos principais pilares da economia de Dourado, temos grande produção de cana de
açúcar, laranja, o café de qualidade, a madeira para produção da celulose,
entre outras culturas;
Pergunta - Existe
a possibilidade de trazer para Dourado mais agroindústrias?
Luís Mário - Sim,
estamos trabalhando para incentivar o beneficiamento do leite e o processamento
de alimentos, entre outras.
Entrevista Sr. João
Luiz BastosFazenda São Luiz – Café
Pepira Dourado
Pergunta - Comente sobre a cultura do café
João Luiz - Não há evidência real
sobre a descoberta do café, mas há muitas lendas que relatam sua possível
origem.
Uma das mais aceitas e
divulgadas é a do pastor Kaldi, que viveu na Absínia, hoje Etiópia, há cerca de
mil anos. Ela conta que Kaldi, observando suas cabras, notou que elas ficavam
alegres e saltitantes e que esta energia extra se evidenciava sempre que
mastigavam os frutos de coloração amarelo-avermelhada dos arbustos existentes
em alguns campos de pastoreio.
Kaldi
comentou sobre o comportamento dos animais a um monge da região, que decidiu
experimentar o poder dos frutos. O monge apanhou um pouco das frutas e levou
consigo até o monastério. Ele começou a utilizar os frutos na forma de infusão,
percebendo que a bebida o ajudava a resistir ao sono enquanto orava ou em suas
longas horas de leitura do breviário. Esta descoberta se espalhou rapidamente
entre os monastérios, criando uma demanda pela bebida. As evidências mostram
que o café foi cultivado pela primeira vez em monastérios islâmicos no Yemen.
Pergunta - Por
quais pontos da cadeia produtiva o café Pepira passa?
João Luís - O primeiro fator para definir a qualidade do café é a
sua espécie, já que existem diferenças entre as espécies arábicas e
robustas. O arábico é um café mais fino, que apresenta uma bebida de qualidade
superior, com o maior aroma
e sabor. E o robusto, com a finalidade de conferir mais corpo a bebida e
diminuir a acidez do arábico.
Outro fator da qualidade do café é o ambiente onde ele está
sendo cultivado, já que a diversidade climática proporciona variações quanto à
acidez, corpo, doçura e aroma do café.
Na colheita, os frutos devem estar em seu ponto máximo de
maturação, e ser colhidos sem que entrem em contato com a terra, para que não
se contaminem com microorganismos.
Após a colheita, devem passar pela pré-limpeza,
retirando as impurezas vindas do campo (folhas, torrões e paus), e lavadas o
mais rápido possível, para retirar poeira e separar os frutos com diferentes
fases de maturação (cereja, verde e seco). Depois de lavado, o café é secado no
terreiro (ao sol). Após secagem completa, o
café passará pelo beneficiamento (retirada da casca) e pelo rebeneficiamento,
onde serão retirados grãos verdes, pretos, defeituosos, ardidos, brocados.
Durante
o processo de torrefação, o café é submetido a grandes transformações físicas,
definindo assim, qual será seu aroma e sabor. A água evapora e os grãos de café
tornam-se amarelados e crocantes. Os grãos de café ficam mais leves e maiores.Se o café é pouco
torrado, fica sem gosto. Se torrado em excesso, o gosto torna-se amargo e
forte.
Após ter sido torrado, o
café é rapidamente esfriado para que o processo de torrefação seja
encerrado. Na moagem, os grãos já torrados, são triturados de acordo com a
forma de preparo da bebida. Na moagem fina, prepare-se o café para ser filtrado
com filtros de papel ou coador de pano. Na moagem média, prepare-se o café
expresso para máquinas. Por fim, através do nosso sistema de mecanização o café
é embalado e selado com vencimento de seis meses, assim ficando pronto para a
venda.(Muito do que foi dito é fonte de pesquisa internet)
Nenhum comentário:
Postar um comentário