quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Alunos da EMEF Senador Carlos Botelho participam do Programa "Agronegócio na Escola"


Somando e dividindo conhecimentos

      Alguns alunos das oitavas séries da EMEF Senador Carlos José Botelho de Dourado estão participando, desde maio deste ano, do Programa Educacional “Agronegócio na Escola” desenvolvido pela Associação Brasileira do Agronegócio da Região de Ribeirão Preto – ABAGRP em parceria com as Secretarias Municipais da Educação, cujo objetivo é a divulgação e a valorização da imagem do agronegócio.

O Programa Educacional é composto por uma série de atividades desenvolvidas ao longo do ano junto às escolas participantes.

Em Dourado, os alunos já participaram do concurso de redação, inclusive tendo uma aluna premiada durante a visita à Agrishow em Ribeirão Preto, Letícia Fernanda Pereira. No momento, participam de um concurso de frases e desenhos sobre o agronegócio, além do projeto de confecção de um jornalzinho impresso, que leve até a comunidade escolar e da cidade informações sobre o agronegócio local e da região.

Com o intuito de estimular os alunos a externalizarem e compartilharem com a comunidade conhecimentos pesquisados e adquiridos neste trabalho é que o jornalzinho Café com açúcar – a cadeia produtiva da informação foi confeccionado e distribuído.

O agronegócio sempre impulsionou a economia da nossa cidade, desde a época áurea do café por aqui. Hoje o café voltou e as usinas da região empregam, direta ou indiretamente, muitos cidadãos douradenses em sua agroindústria e respectiva cadeia produtiva.

A soma dessas operações do agronegócio e o conjunto de relações que envolve a cadeia produtiva são hoje responsáveis por muitos profissionais de sucesso e com empregabilidade garantida em Dourado ou, bem próximo, na região.

Em todas as visitas técnicas, os alunos puderam observar o funcionamento das empresas, sua responsabilidade social e preocupação com a importância da preservação ambiental, enfim tiveram a oportunidade de perceber a relação de interdependência que há entre o campo e a cidade, valorizando atividades que antes não eram tão bem vistas, inclusive como oportunidade de carreiras profissionais.

Enfim, eles puderam ter algumas vivências na prática de conceitos observados e aprendidos nos nossos encontros sobre o tema  na escola, além de poder levá-los à comunidade. Dividir para somar.

Professora coordenadora do projeto: Luciana Munhoz Desajacomo

Alunos envolvidos diretamente:
8ªA- Ana Beatriz de Oliveira
        Ana Carolini Varanda
        Letícia Fernanda Gomes Pereira
        Thiago Devita dos Santos
8ªB-  João Pedro Paich da cunha
8ªC- Ana Beatriz da Silva Paulino
        Laniria Thaína Morais de Bastos
         Larissa Helena Pacífica
         Larissa Hemenegildo dos Anjos
         Larissa Regina Miguel
         Leticia Fabiana da Silva
8ªD-  Beatriz Aparecida Ferreira
          Igor Willian Brumasso
          Maiara Tonce do Nascimento
          Matheus Maximilliano Tonce do Nascimento
          Robson Pereira Lima
          Stheice Aparecida de Moura Grego
8ªE-  Caroline de Jesus Oliveira
         Giovanna Pazello Cortiço Peres
         João Gabriel Camargo de Freitas

Agora seguem duas entrevistas que fizeram parte das nossas visitas e pesquisas sobre o tema, as quais gostaríamos de dividir com o público do Blog do Ronco.
Mais informações, temos um jornalzinho já circulando e teremos um programa de rádio, amanhã, às 11h30min, na dourado FM, 104,9.

Entrevista Diretor de Planejamento PM DouradoSr. Luís Mário  
 Pergunta - Qual a importância do agronegócio para a economia local?
Luís Mário - O agronegócio é um dos principais pilares da economia de Dourado, temos grande produção de cana de açúcar, laranja, o café de qualidade, a madeira para produção da celulose, entre outras culturas;

    Pergunta - Existe a possibilidade de trazer para Dourado mais agroindústrias?
Luís Mário - Sim, estamos trabalhando para incentivar o beneficiamento do leite e o processamento de alimentos, entre outras.
Entrevista Sr. João Luiz BastosFazenda São Luiz – Café Pepira Dourado
 Pergunta - Comente sobre a cultura do café
João LuizNão há evidência real sobre a descoberta do café, mas há muitas lendas que relatam sua possível origem.
Uma das mais aceitas e divulgadas é a do pastor Kaldi, que viveu na Absínia, hoje Etiópia, há cerca de mil anos. Ela conta que Kaldi, observando suas cabras, notou que elas ficavam alegres e saltitantes e que esta energia extra se evidenciava sempre que mastigavam os frutos de coloração amarelo-avermelhada dos arbustos existentes em alguns campos de pastoreio.
Kaldi comentou sobre o comportamento dos animais a um monge da região, que decidiu experimentar o poder dos frutos. O monge apanhou um pouco das frutas e levou consigo até o monastério. Ele começou a utilizar os frutos na forma de infusão, percebendo que a bebida o ajudava a resistir ao sono enquanto orava ou em suas longas horas de leitura do breviário. Esta descoberta se espalhou rapidamente entre os monastérios, criando uma demanda pela bebida. As evidências mostram que o café foi cultivado pela primeira vez em monastérios islâmicos no Yemen.
  Pergunta  Por quais pontos da cadeia produtiva o café Pepira passa?
      João Luís -  O primeiro fator para definir a qualidade do café é a sua espécie, já que existem diferenças entre as espécies arábicas e robustas. O arábico é um café mais fino, que apresenta uma bebida de qualidade superior, com o maior    aroma e sabor. E o robusto, com a finalidade de conferir mais corpo a bebida e diminuir a acidez do arábico.
Outro fator da qualidade do café é o ambiente onde ele está sendo cultivado, já que a diversidade climática proporciona variações quanto à acidez, corpo, doçura e aroma do café.
Na colheita, os frutos devem estar em seu ponto máximo de maturação, e ser colhidos sem que entrem em contato com a terra, para que não se contaminem com microorganismos.
 Após a colheita, devem passar pela pré-limpeza, retirando as impurezas vindas do campo (folhas, torrões e paus), e lavadas o mais rápido possível, para retirar poeira e separar os frutos com diferentes fases de maturação (cereja, verde e seco). Depois de lavado, o café é secado no terreiro (ao sol). Após secagem completa, o café passará pelo beneficiamento (retirada da casca) e pelo rebeneficiamento, onde serão retirados grãos verdes, pretos, defeituosos, ardidos, brocados.
Durante o processo de torrefação, o café é submetido a grandes transformações físicas, definindo assim, qual será seu aroma e sabor. A água evapora e os grãos de café tornam-se amarelados e crocantes. Os grãos de café ficam mais leves e  maiores.Se o café é pouco torrado, fica sem gosto. Se torrado em excesso, o gosto torna-se amargo e forte. 
Após ter sido torrado, o café é rapidamente esfriado para que o processo de torrefação seja encerrado. Na moagem, os grãos já torrados, são triturados de acordo com a forma de preparo da bebida. Na moagem fina, prepare-se o café para ser filtrado com filtros de papel ou coador de pano. Na moagem média, prepare-se o café expresso para máquinas. Por fim, através do nosso sistema de mecanização o café é embalado e selado com vencimento de seis meses, assim ficando pronto para a venda.(Muito do que foi dito é fonte de pesquisa internet)

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