terça-feira, 24 de março de 2015

Repeteco: A bela história da Escola Lélia Cecília que um dia entristeceu professores, funcionários e alunos

Bons tempos aqueles, onde na Escola Lélia Cecília tínhamos cursos profissionalizantes

 Escola Lélia Cecília Torrezan Galdino Lucato(foto: Correio D'Oeste)

Fiquei contente em ver que no Plano de Governo do candidato Nenê Forte, na área da Educação, caso seja eleito, terá o compromisso de transformar a Escola Lélia Cecília em um centro profissionalizante. Vejam, caros leitores, que Ribeirão Bonito tinha na famosa Escola de Comércio Lélia Cecília Torrezan Galdino Lucato, cursos técnicos de Contabilidade e Magistério, na formação de técnicos em contabilidade e professores.

Quantos profissionais da área, que atuam hoje na profissão em nossa cidade, ou em outras, fizeram seus cursos nessa Escola....Lembro-me bem que do dia para a noite, foi anunciado o fechamento da Escola. Foi uma tristeza para professores e alunos. Os professores foram dispensados, e os alunos perderam a opção dos cursos que estavam sendo ministrados.

 É bom lembrar, que, no início da Escola, os professores lecionavam de forma gratuita. Após isso, recebiam um pagamento simbólico. O negócio dos professores e diretores não era o salário, e sim o amor pela profissão e pela cidade.

Os alunos, que antes iam à noite para a Escola, ficaram ociosos...Na época, existia outro curso de segundo grau na cidade, na Escola Pirajá, porém o curso ali oferecido não era profissionalizante. O curso colegial capacita o estudante a cursar uma Faculdade!!! Quantos foram os técnicos em Contabilidade que saíram daquela Escola já com o CRC, emitido pelo Conselho Regional de Contabilidade...e quantos professores foram ali formados pelo curso de Magistério...Muitos são os que se serviram da formação ali administrada para seguir seu futuro profissional!!!

E a cidade recebia alunos de toda a região. Mais de 500 alunos eram atendidos pela Escola com professores, diretores e funcionários de primeira qualidade. Citamos alguns deles: A própria Lélia Cecília, Marlene, Sr. Guimarães, Dinho Torrezan, Emigdio Lucato, Maura Torrezan, Teresa Beatriz Lucato, dona Genoveva, Ayrton Faralli, Hugo Siegl Neto, Daniel Malfatti, Edemar Galhardi, Vinícius Fabri, Sergio Bragion, Tuio, Sonia Saab, Isadora Pincelli, dona Zizi, Ana Amélia, Bela, Maria Clara, Laura Carmezini, Lucimara Torrezan, Antonio Carlos Pasqualle, Miriam Caron, Idalina Zambon, Sinara, Beatriz Custódio, Silviane, Marta Caron, Marilda, Lucia Marcato, Lucia Lucato, Marisa Chambroni, Dilson Lucato, Joi, Beto Piccolo, Vera, Rita, Claret, Leia Galhardi, Cecília, Gloria Sanches, Conceição Carneiro, Maria José Veiga, Carminha Cianfloni, Salvador Mascaro, Toti, Eurides e tantos outros... Além dos cursos profissionalizantes, tivemos também o supletivo de 1º e 2º graus. Esse supletivo era uma forma de oferecer às pessoas com mais idade, e também a trabalhadores, a oportunidade para que pudessem recuperar o aprendizado em um tempo mais curto. Era dar chance a quem não a tivera no tempo certo!

Tenho certeza que muitos dos que estão lendo este texto sentirão saudades da Escola Lélia Cecília, dos professores, dos servidores e dos próprios alunos.

Fecharam a Escola de Comércio, acabou com o sonho de muitos alunos e professores. Os cursos profissionalizantes deixaram de existir em Ribeirão Bonito. A opção do supletivo para aqueles que trabalhavam e queriam estudar havia terminado.
Essa história triste faz parte de um passado que entre outros desmandos administrativos, deixaram a cidade em “pandarecos”. Não quero aqui enveredar pelos motivos reais do fechamento da tradicional Escola, apenas lembrar o ocorrido. Quem sabe, poder sonhar com a volta da Escola profissionalizante que marcou época na cidade.

E não somente o possível resgate dos cursos profssionalizantes, mas também, o próximo administrador terá que olhar com carinho para a área da Educação, prestigiando e apoiando os professores e demais funcionários no dia-a-dia dessa importante tarefa que é educar.

Uma das melhores maneiras de reconhecer o profissional e o seu trabalho é os remunerando dignamente. O trabalho corretamente remunerado dignifica o profissional. Segundo Jiron Matui, o professor é representante do movimento de mudança social e das grandes aspirações da humanidade.
Ronco 
Jornalista
MTB 44439 

Um comentário:

Jeferson disse...

Quando existirem politicos de peito,e empresarios dispostos a investir em pessoas,a Escola do Comercio ira trazer novas joias..