sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Apreensão de uma pedra bruta de crack e mais 496 pequenas

Recentemente, virou notícia o fato de o número de apreensões de crack ter aumentado 206% na região de Jundiaí, em São Paulo, nos sete primeiros meses de 2016, em comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo a Delegacia Seccional local. No fim de agosto, um grupo de quatro pessoas foi preso em flagrante na cidade de Jaú, também em São Paulo, com 496 pedras de crack e até uma pedra bruta da droga, em um terminal rodoviário da cidade. Esses são apenas dois exemplos, de tantos que temos atualmente, que demonstram o alcance da enorme rede de distribuição de substâncias psicoativas existente no Brasil. Diversos fatores contribuem para isso, entre eles o fato de sermos vizinhos de países produtores de cocaína, além do baixo preço do crack traficado em terras brasileiras.

Um comentário:

Elvio disse...

Bem colocado Sérgio, somos "vizinhos" de países produtores. O Brasil não planta coca e pouquíssima maconha. Tudo vem importado desses países que pouco fazem pelo seu combate.
A partir da década de 80, com o aperto sobre o tráfico para os EUA, nossos vizinhos mudaram a rota e passaram a utilizar o Brasil para o tráfico internacional.
Nosso país foi invadido pela droga e pouco se fez para bloquear essa ação.
A situação parece ter piorado com a conivência desse governo bolivariano que acabamos de interromper.
Os milhares de quilômetros que temos de fronteira seca dificultam a fiscalização mas não podem servir de desculpa para esse combate frouxo.
Existe tecnologia para a fiscalização do transporte terrestre e temos avançada tecnologia de defesa aérea.
O Brasil tem que se impor sobre esses países cobrando ações de combate a produção da droga.
A atitude tem que vir do governo federal, tem que ser ampla e firme. Deve abranger a produção e o tráfico com penas severas, muito acima da legislação vigente.
É desestimulante ver a intensiva e valorosa ação diária da PM "enxugando gelo", quando a verdadeira solução está muito acima das ruas.