Procurador da Prefeitura ingressa na justiça contra ato do prefeito Chiquinho Campaner

O Procurador Municipal, Marcelo Oprini, ingressou na justiça, na última quinta(9), contra o prefeito de Ribeirão Bonito Chiquinho Campaner(PSDB), para que se abra uma Ação Civil Pública por ato de Improbidade Administrativa, por possíveis atos cometidos pelo prefeito Campaner. 

A justificativa de Marcelo, é pelo fato de que no dia 5 de dezembro de 2017, ter achado estrando que em um carro oficial do município de uso do prefeito, ter no seu interior, algumas cuecas, com suspeitas de o prefeito estaria se utilizando do automóvel da municipalidade para uso particular. Marcelo Oprini fotografou o automóvel com as cuecas no seu interior e que faz parte do processo.

Questionado pelo próprio procurador Marcelo em ofício, a resposta do prefeito veio também por intermédio de ofício, dizendo que as cuecas poderiam ser utilizadas em caso de diarréia.

Marcelo  cita ainda, um processo que Chiquinho Campaner estaria respondendo na justiça,  e que corre em segredo de justiça.

               Foto à esquerda batida pelo procurador Marcello Oprini. Foto à direita do Blog.

O outo lado

À época, o prefeito Chiquinho Campaner, procurado pelo Blog respondeu:  

"Eu vou me dar o respeito de responder em virtude do respeito que eu tenho por vocês como  jornalistas, mas quanto ao funcionário, infelizmente o que ele está querendo é justificar uma situação bem clássica, ele está respondendo sindicância. Então ele vai tentar jogar como sendo ato de perseguição. Eu já conheço bem esse modus de procedimento. Vamos falar a respeito de prazos. Eu chamei ele ao gabinete que ele vem perdendo constantemente prazos de processos que envolvem o município. Eu falei para ele: vou te questionar e já vou te dar a resposta. Exemplo, nós temos perdido prazos nos processos e você vai me responder que é em virtude do volume, não é isso que você vai me responder? Exatamente! Só que eu vou te dar um exemplo: Nós temos 15 processos em andamento, você perde prazo em três, quatro, cinco processos, é o acúmulo, mas quando você perde o prazo nos quinze, é outra coisa, é um outro problema. E é isso que tem ocorrido. Nós temos perdido prazos em todos os processos que envolvem o interesse da municipalidade".